1. Religião e conhecimento religioso são patrimônios da humanidade, pois
constituíram-se historicamente na interrelação dos aspectos culturais,
sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina de Ensino
Religioso deve orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as
expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação
com outros campos do conhecimento. Nesse sentido, assinale a alternativa
INCORRETA.
(A) No Brasil, a atuação de alguns segmentos sociais/culturais vem
consolidando o reconhecimento da diversidade religiosa e demandando da
escola o trabalho pedagógico com o conhecimento sobre essa diversidade.
(B) Um dos grandes desafios da escola e da disciplina de Ensino Religioso é
efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito
religioso.
(C) Um dos desafios mais eminentes da nova abordagem do Ensino Religioso é
superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado
grupo de preceitos e sacramentos.
(D) É necessária uma reformulação do Ensino Religioso adequada ao ideal de
união entre Igreja e Estado, pois suas formas confessionais se revelaram, ao
longo da história do Brasil, as mais apropriadas para cumprir as exigências
que hoje se apresentam.
(E) A disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e
como se relacionam com o Sagrado.
2. Alguns pensadores modernos reivindicam a humanização e a
racionalização do Sagrado pelo próprio homem. Nesse sentido, relacione as
seguintes ideias aos seus respectivos autores e assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.
I. Sustenta que a emancipação humana se daria pela supressão da religião, entendida por ele como fator preponderante no processo da alienação humana. Segundo esse pensador, o homem cria a representação da perfeição em um ser Absoluto – Deus −, precisamente porque deseja a perfeição absoluta, mas tem consciência de que não poderá atingi-la. Assim, Deus passa a ser a única possibilidade de realização dos seus sonhos de perfeição inatingíveis.
II. Atribui à filosofia um papel de crítica ao Estado não democrático e à religião, os quais, segundo a sua concepção, são fontes da alienação. Argumenta também que a emancipação humana não se daria por meio da simples supressão da religião, mas pela consciência intelectual e política que passa pela superação do individualismo egoísta e pela conquista da cidadania, de membro ativo de uma comunidade.
III. Busca demonstrar a relação de mútua influência existente entre o sistema de crença e o sistema econômico, com desdobramentos no âmbito da estratificação social. Trabalha com a possibilidade de que a conduta religiosa influencia na transformação econômica das diversas sociedades.
I. Sustenta que a emancipação humana se daria pela supressão da religião, entendida por ele como fator preponderante no processo da alienação humana. Segundo esse pensador, o homem cria a representação da perfeição em um ser Absoluto – Deus −, precisamente porque deseja a perfeição absoluta, mas tem consciência de que não poderá atingi-la. Assim, Deus passa a ser a única possibilidade de realização dos seus sonhos de perfeição inatingíveis.
II. Atribui à filosofia um papel de crítica ao Estado não democrático e à religião, os quais, segundo a sua concepção, são fontes da alienação. Argumenta também que a emancipação humana não se daria por meio da simples supressão da religião, mas pela consciência intelectual e política que passa pela superação do individualismo egoísta e pela conquista da cidadania, de membro ativo de uma comunidade.
III. Busca demonstrar a relação de mútua influência existente entre o sistema de crença e o sistema econômico, com desdobramentos no âmbito da estratificação social. Trabalha com a possibilidade de que a conduta religiosa influencia na transformação econômica das diversas sociedades.
(A) I. Marx, II. Weber, III. Kant.
(B) I. Weber, II. Kant, III. Feuerbach.
(C) I. Feuerbach, II. Marx, III. Weber.
(D) I. Kant, II. Marx, III. Feuerbach.
(E) I. Weber, II. Marx, III. Kant.
3. Acerca dos conteúdos estruturantes da disciplina de Ensino Religioso,
relacione as colunas e assinale a alternativa correta.
I. Refere-se à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos.
II. Refere-se à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica.
III. Refere-se à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno.
( ) Paisagem religiosa.
( ) Universo simbólico religioso.
( ) Texto sagrado.
I. Refere-se à materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos.
II. Refere-se à apreensão conceitual através da razão, pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua lógica simbólica.
III. Refere-se à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno.
( ) Paisagem religiosa.
( ) Universo simbólico religioso.
( ) Texto sagrado.
(A) I – II – III.
(B) I – III – II.
(C) II – III – I.
(D) II – I – III.
(E) III – II – I.
4. Os Textos Sagrados expressam ideias e são o meio de dar viabilidade à
disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e
manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras. Sobre os
Textos Sagrados, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) O que caracteriza um texto como sagrado é o reconhecimento pelo grupo de
que ele transmite uma mensagem originada do ente sagrado.
(B) Ao articular os Textos Sagrados aos ritos, as diferentes tradições e
manifestações religiosas buscam criar mecanismos de unidade e de identidade
do grupo de seguidores.
(C) Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas
oralmente ou revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os Textos
Sagrados registram fatos relevantes da tradição e da manifestação religiosa.
(D) Os Textos Sagrados são uma referência importante para a disciplina de
Ensino Religioso, pois permitem identificar como a tradição e a manifestação
atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado.
(E) Existem basicamente duas maneiras de leitura interpretativa dos livros
sagrados, que são: a partir de sua literalidade ou a partir de estudos. A
primeira é entender que os textos sagrados não possuem nenhum tipo de erro,
pois são escrituras inspiradas pelo divino. Essa é a leitura mais apropriada
para evitar fundamentalismos.
5. O que diferencia o tempo sagrado do tempo profano é a falta de
homogeneidade e continuidade. Nesse sentido, assinale a alternativa
correta.
(A) Enquanto o homem em sua vida religiosa experimenta a passagem do tempo,
em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida profana, o homem
experimenta momentos qualitativamente diferentes.
(B) Toda a relação temporal ligada ao cotidiano, às coisas do mundo vivido,
pode ser considerada como a Temporalidade Sagrada. É possível citar como
exemplo o tempo histórico, que é marcado por continuidades e
descontinuidades.
(C) Para as religiões, o tempo sagrado consiste na relação dos movimentos
naturais, ou seja, os movimentos da terra em torno do sol, as fases da lua
etc. O tempo sagrado pode ser definido como um número dos movimentos
naturais, ou seja, é o conjunto de movimentos dos corpos no espaço.
(D) O tempo sagrado é a passagem do ser do passado para o presente e para o
futuro, é o movimento do ser no espaço. Para o homem religioso, a
temporalidade sagrada é a consciência da mudança e da finitude sem interesse
pelo que está fora do tempo, aquilo que não muda.
(E) O tempo sagrado é o momento memorável da criação ou origem. O homem
religioso procura nas festas e nos rituais religiosos atualizar o pacto da
criação. A atualização do ritual do tempo primeiro é a base de todo
calendário sagrado. Essa festa não é a comemoração de um evento mítico, mas
a sua reatualização, visto que o tempo sagrado é o instante prodigioso em
que uma realidade foi criada, em que ela se manifestou pela primeira vez,
plenamente.
6. Um conceito recorrente entre os estudiosos das religiões é o conceito
de hierofania. Avalie as proposições a seguir e assinale a alternativa que
apresente corretamente o significado desse conceito.
(A) Entende-se por hierofania a revelação da palavra divina em algum lugar,
coisa ou pessoa.
(B) Entende-se por hierofania o sinal, a manifestação ou a presentificação
do sagrado.
(C) Entende-se por hierofania a encarnação de uma entidade divina em
determinada pessoa.
(D) Entende-se por hierofania o ritual de consagração de algum objeto ou
pessoa destinado ao uso ou à função sagrada.
(E) Entende-se por hierofania o momento em que pessoas entram em êxtase
graças ao uso de alguma bebida sagrada.
7. O que torna um lugar sagrado é a identificação e o valor atribuídos a
ele. Muitas vezes, são entendidos como sagrados os locais em que nasceu ou
morreu determinado líder religioso, onde foram construídos templos de
adoração, igrejas, cemitérios, catacumbas, criptas ou mausoléus. Acerca do
tema “Lugares Sagrados”, assinale a alternativa INCORRETA.
(A) No antigo Egito, surge a arquitetura monumental das pirâmides,
grandiosas construções que serviram como túmulos para os Faraós, os quais
eram os líderes máximos dos egípcios. As pirâmides mais famosas são as de
Queóps, Quéfren e Miquerinos, localizadas no deserto de Gisé. A arte egípcia
estava intimamente ligada à religião.
(B) Assim como a egípcia, a cultura grecoromana construiu muitos templos
para cultuar seus deuses. Esses templos eram respeitados como lugares
sagrados, onde aconteciam rituais e oferendas aos deuses para manter o elo
entre os homens e as divindades.
(C) As cidades sagradas têm, por alguma razão, em sua vida cotidiana, uma
forte ligação com o sagrado. Meca, por exemplo, é considerada pelos
muçulmanos uma cidade sagrada e, por isso, muito importante para
religiosidade desse povo. Ela é o lugar em que nasceu o profeta Muhammad
(Maomé).
(D) Um dos lugares sagrados mais visitados no mundo é a cidade de Jerusalém.
Três tradições religiosas atribuem grande valor espiritual a essa cidade,
são elas: Judaísmo, Cristianismo e Budismo. Jerusalém, a maior cidade de
Israel, é o local onde foi construído o templo de Davi, um dos mais
importantes reis judeus.
(E) Terreiro é o nome atribuído aos locais de culto das tradições religiosas
de matriz africana. São, dessa forma, sagrados tanto quanto os locais de
culto de qualquer outra designação religiosa. Os terreiros de Umbanda e
Candomblé, além de serem lugares sagrados, são também locais de resistência
e preservação cultural, zelando pela memória de um povo enquanto nação.
8. A diversidade cultural e religiosa é uma riqueza que todos devem
conhecer e valorizar. As festas religiosas fazem parte dessa herança
cultural, e a origem delas se deve aos costumes, crenças e tradições dos
diferentes grupos étnicos e religiosos presentes em nosso país. Referente
a essas festas, relacione as colunas e assinale a alternativa com a
sequência correta.
1. Marcha pra Jesus.
2. Festa de Iemanjá.
3. Círio de Nazaré.
4. Festa das Flores.
5. Toré.
( ) Manifestação cultural marcada pela espiritualidade, comum a várias etnias indígenas das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
( ) É comemorada no dia 2 de fevereiro, originalmente na Praia do Rio Vermelho, Salvador, Bahia, com a participação de várias pessoas.
( ) Festa religiosa na qual acontecem procissões da tradição católica, celebrada no segundo domingo de outubro.
( ) É um evento realizado por diversas denominações evangélicas que ocorre anualmente no mundo todo.
( ) É uma celebração para comemorar o nascimento de Buda, o Iluminado.
1. Marcha pra Jesus.
2. Festa de Iemanjá.
3. Círio de Nazaré.
4. Festa das Flores.
5. Toré.
( ) Manifestação cultural marcada pela espiritualidade, comum a várias etnias indígenas das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
( ) É comemorada no dia 2 de fevereiro, originalmente na Praia do Rio Vermelho, Salvador, Bahia, com a participação de várias pessoas.
( ) Festa religiosa na qual acontecem procissões da tradição católica, celebrada no segundo domingo de outubro.
( ) É um evento realizado por diversas denominações evangélicas que ocorre anualmente no mundo todo.
( ) É uma celebração para comemorar o nascimento de Buda, o Iluminado.
(A) 4 – 1 – 3 – 5 – 2.
(B) 1 – 5 – 2 – 4 – 3.
(C) 3 – 1 – 4 – 2 – 5.
(D) 2 – 3 – 4 – 5 – 1.
(E) 5 – 2 – 3 – 1 – 4.
9. Os autores clássicos da Sociologia voltaram seu olhar para a religião
como um fenômeno social e procuraram interpretá-lo. Dentre esses autores,
está Émile Durkheim, o qual, em seu livro As formas elementares da vida
religiosa (1912), afirmou que
(A) a religião tem uma dimensão social depositária de significados
culturais. Por meio desses significados, os indivíduos e a coletividade
interpretam sua condição de vida, constroem uma identidade e agem no
ambiente como um todo.
(B) o surgimento do “espírito do capitalismo” (um conjunto de qualidades
intelectuais e morais indispensáveis à racionalização econômica) foi
possível graças a qualidades exaltadas e defendidas pela religião
protestante.
(C) uma das principais funções da religião seria manter a coesão social, a
união dos membros da sociedade. Dessa forma, a religião asseguraria a
estabilidade da sociedade por meio de relações harmoniosas entre seus
integrantes.
(D) o fenômeno religioso seria como um estágio relativamente “primitivo” da
evolução social e cultural da humanidade, que ele chama de “estado
teológico”. Nessa fase, o ser humano tenderia a passar, gradativamente, da
crença em muitos deuses para a crença em um Deus único.
(E) a religião seria responsável pela alienação do indivíduo na estrutura da
produção material da sociedade capitalista. É desse autor a célebre
expressão “a religião é o ópio do povo”.
10. Os ritos religiosos podem ser classificados tendo como eixo
aglutinador o princípio da finalidade, da operatividade ou até mesmo de
sua função sociorreligiosa. Com base no exposto, em relação à
classificação dos ritos, analise as assertivas e assinale a alternativa
que aponta a(s) correta(s).
I. Ritos de reforço de energia vital: caça, pesca, fertilidade da terra.
II. Ritos de redução de energia vital: ablução, lustração, batismo de fogo.
III. Ritos apotropaicos: proteção contra os maus espíritos.
I. Ritos de reforço de energia vital: caça, pesca, fertilidade da terra.
II. Ritos de redução de energia vital: ablução, lustração, batismo de fogo.
III. Ritos apotropaicos: proteção contra os maus espíritos.
(A) Apenas I e III.
(B) Apenas II e III.
(C) I, II e III.
(D) Apenas II.
(E) Apenas III.
11. Mircea Eliade, em seu Tratado de história das religiões, apresenta
ritos relacionados a mitos. Interessa ao estudioso ressaltar os aspectos
simbólicos dos rituais. Lembra, por exemplo, os ritos ascensionais
presentes em vários períodos históricos, em diversos povos e culturas.
Esses ritos, conforme o autor, pretendem
(A) gerar um grau de euforia coletiva ou encapsulamento intimista,
favorecendo a negação e/ou fuga do mundo, pontuada por êxtases espirituais
sem transitividade com a realidade social, política e econômica.
(B) amarrar e subjugar o sagrado. Parte-se da convicção de que aquele que
possui o dom ou carisma e conhece as palavras e os meios adequados pode
obrigar o deus (ou os deuses) a agir (agirem) segundo sua vontade.
(C) superar um presente insatisfatório e a construção de um futuro de
bem-estar para o grupo e para a humanidade.
(D) realizar uma volta imaginária a um passado mítico situado em origens
anistóricas, em tempos arcaicos ou em contextos medievais mais idealizados e
romantizados do que de fato conhecidos.
(E) restabelecer a ligação da terra, dos seres humanos e suas almas ao mais
alto dos céus, onde moram deus, deuses e seres celestiais. São fórmulas
simbólicas do desejo e da potencialidade humana de transcender rumo às
realidades últimas e primeiras.
12. Enquanto o homem em sua vida profana experimenta a passagem do tempo,
em que, basicamente, um momento é igual ao outro, na vida religiosa, o
homem experimenta momentos qualitativamente diferentes. Nesse sentido,
qual das concepções a seguir representa a visão que as chamadas religiões
monoteístas históricas (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo) têm do
tempo?
(A) O tempo de vida na terra é uma passagem com objetivo ascensional rumo a
outras possibilidades de existências corpóreas e incorpóreas, nesta ou em
outras dimensões.
(B) O tempo é cíclico, repetitivo, à imitação do dia e da noite e das
estações da natureza.
(C) O tempo começou com a criação, conheceu o mal e agora caminha para um
fim, sendo o momento presente apenas tempo intermediário de lutas e
provações.
(D) O tempo é uma obra e propriedade dos deuses, ou do deus, que traçam,
conforme seus humores e caprichos, os destinos humanos.
(E) O templo reflete uma ordem cósmica fundamental universal baseada nas
estrelas e seus trajetos no céu.
13. Acerca da tipologia seita-igreja, assinale a alternativa que
apresenta apenas características corretas.
(A) Seita: grupo amplo, relação com o mundo, organização burocrática.
(B) Igreja: papel central do líder, discurso espontâneo, dinâmica emocional
dos cultos.
(C) Igreja: comportamento uniforme, participação direta dos membros,
experiência imediata de salvação.
(D) Igreja: multiplicidade de comportamentos, participação indireta dos
membros, experiência mediada da salvação.
(E) Seita: organização informal, funções hierarquizadas, discurso
racionalizado.
14. Na introdução de sua obra clássica, A ética protestante e o espírito
do capitalismo, Max Weber descreve um panorama de racionalização da
história ocidental, comparando-a com a história de outros povos do
Oriente. O resultado dessa história de racionalização provocou aquilo que
Weber chama de desencantamento do mundo. Assinale a alternativa que melhor
traduz esse conceito weberiano.
(A) O mundo é compreendido cada vez mais a partir de sua lógica interna
desvendada e explicada pela razão humana, de forma que sabemos e acreditamos
que, a qualquer instante, poderíamos, bastando que quiséssemos, provar que
não existe, em princípio, nenhum poder misterioso e imprevisível que
interfira no curso de nossa vida.
(B) Além dos grupos que sempre resistiram religiosamente, assistimos hoje a
um crescimento de grupos e expressões religiosas que trazem de volta e de
forma contundente visões religiosas de mundo que, não raro, peitam
fanaticamente as interpretações e estruturas racionais modernas.
(C) A religião se transformou em uma linguagem que explica as atividades
produtivas e as relações sociais, uma espécie de metáfora da vida real que
permite ao grupo ter uma explicação sobre a realidade com a qual se depara
como oferta e limite para sua existência.
(D) O mundo é revestido por uma atmosfera de sacralidade de tal modo que o
cosmo, o céu, os astros, os animais, as plantas e os acontecimentos podem
ser interpretados como uma hierofania, ou seja, como sinal, manifestação ou
presentificação do sagrado.
(E) Na verdade, Weber quis expressar com esse conceito o fato de que, com o
advento da modernidade, o mundo passou a ser visto como um lugar caótico e
sem sentido. Assim, as pessoas buscam na religião o que não conseguiram
encontrar na ciência e na filosofia.
15. Acerca dos tipos weberianos de dominação e a organização religiosa,
analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s)
correta(s).
I. Tipo carismático: descansa na entrega de um líder munido de dons extraordinários de santidade e heroísmo, portador de uma mensagem revelada.
II. Tipo tradicional: legitimado pela crença na santidade das tradições do passado, repassadas por um senhor a elas vinculado como guardião autorizado.
III. Tipo racional: fundamenta-se na objetividade e legalidade das ordenações estatuídas, sendo estas marcadas pela impessoalidade e pelo exercício da profissionalidade competente.
I. Tipo carismático: descansa na entrega de um líder munido de dons extraordinários de santidade e heroísmo, portador de uma mensagem revelada.
II. Tipo tradicional: legitimado pela crença na santidade das tradições do passado, repassadas por um senhor a elas vinculado como guardião autorizado.
III. Tipo racional: fundamenta-se na objetividade e legalidade das ordenações estatuídas, sendo estas marcadas pela impessoalidade e pelo exercício da profissionalidade competente.
(A) Apenas I e II.
(B) Apenas I e III.
(C) Apenas II e III.
(D) I, II e III.
(E) Apenas II.
16. A sequência carisma-rotina-instituição, sugerida por Weber, fornece
um percurso mais ou menos regular por que passam as religiões. Nesse
sentido, podemos dividir em quatro os momentos do percurso de
institucionalização religiosa, a saber: o fundacional, o de crise, o de
institucionalização e, finalmente, o de burocratização. Assinale a
alternativa que apresenta apenas características do momento de crise.
(A) Ligação com a experiência do fundador; autoridade do fundador portador
de dom extraordinário; regras de vida aceitas pelo grupo; comunidade
informal com poucos discípulos; carreira eclesiástica estabelecida com
regras teológicas, disciplinares e rituais.
(B) Elaboração de regras gerais para o carisma fundacional; formulação da
doutrina dos rituais, da disciplina e dos papéis; fixação de uma estrutura
de organização; busca de ligação entre o momento fundacional e a estrutura
institucional.
(C) Expansão do grupo; morte do fundador e transmissão do carisma; busca de
consenso em torno do carisma; buscas de regras para sucessão e transmissão
do carisma; dispersão e divisão do grupo.
(D) Organização da instituição conforme regras objetivas; afirmação do papel
dos especialistas religiosos; criação de normas e trâmites jurídicos
universais; importância do discurso religioso racional: teologia;
estabelecimento de regras impessoais para os cargos religiosos.
(E) Autonomia das funções e das regras da organização; participação interna
dos membros do grupo; conflitos latentes controlados pelo carisma do
fundador; luta pelo monopólio dos bens religiosos: igreja versus seita.
17. É muito comum que pais, avós, tios, padrinhos e madrinhas ofereçam, e
os mais jovens peçam, as bênçãos. Sobre esse tema das bênçãos e benzeções,
assinale a alternativa correta.
(A) É parte integrante do imaginário comum aos brasileiros acreditar que as
forças sagradas podem ser convocadas, fazerem-se presentes e atuarem apenas
por artes de especialistas religiosos que receberam para tal suporte e
ordenação institucionais.
(B) As pessoas responsáveis pela vida daqueles que geraram ou se
comprometeram a cuidar são como intermediários naturais das relações entre a
divindade, que, com seu poder benéfico, protege e afasta o mal, e os que
precisam de proteção.
(C) As rezas proferidas pelos benzedores fazem parte das superstições
populares e, como tal, devem ser proibidas, pois distanciam as pessoas da
ortodoxia da religião cristã.
(D) O povo sabe que uma doença, um fracasso nos amores ou negócios, um
desastre ou uma catástrofe podem dever-se a falhas ou causas humanas, por
isso é tido como ilegítimo acionar forças sobrenaturais para controlar,
afastar e extirpar o mal.
(E) Essas práticas de rituais, como bênçãos e benzeções, são ensinadas e
aprendidas apenas nos seminários e centros de formação das grandes
instituições religiosas e, normalmente, leva-se vários anos para se tornar
um rezador.
18. Stupa e Pagode são nomes de lugares sagrados relacionados a qual das
seguintes religiões?
(A) Judaísmo.
(B) Budismo.
(C) Islamismo.
(D) Animismo.
(E) Tradições religiosas afro-brasileiras.
19. A Lei nº 11635/2007 instituiu o Dia Nacional de Combate à
Intolerância Religiosa. A comemoração, na data de 21 de janeiro, lembra o
enfrentamento do preconceito e visa estimular, na sociedade, a valorização
da diversidade religiosa. Nesse sentido, assinale a alternativa
correta.
(A) A valorização da diversidade religiosa é fruto de um movimento muito
forte no Brasil e no mundo, cuja principal característica é a adesão
incondicional a determinados valores e crenças etnocêntricas.
(B) Algo que pode contribuir para a valorização da diversidade religiosa é
se ter um entendimento literal dos livros sagrados.
(C) Aceitar que todas as religiões têm legitimidade, porque exprimem as
diferentes formas humanas de aproximação do mistério fundante da vida, pode
representar um passo importante para a valorização da diversidade religiosa.
(D) Faz-se necessário fazer a defesa do cristianismo nas suas vertentes
católica e protestante como únicas instituições portadoras dos meios
necessários à salvação.
(E) A maior parte dos casos noticiados de intolerância religiosa aconteceram
contra pessoas adeptas de religiões afrodescendentes, como candomblé e
umbanda, portanto trata-se claramente de um descomedimento da mídia
sensacionalista em defesa desses grupos minoritários.
20. O fenômeno religioso tem muitas facetas e é heterogêneo por se basear
em diversas fontes e interesses relacionados à condição humana. Sobre o
fenômeno religioso, assinale a alternativa correta.
(A) A religião é uma das dimensões da mitologia e serve ao indivíduo e à
coletividade como fonte de concepções sobre o mundo.
(B) Na base da religião, estão a vontade de crer das pessoas e a construção
de uma manifestação coletiva com base nessa crença.
(C) A religião é um sistema de símbolos que provoca motivações fortes e
neuroses duradouras nos indivíduos.
(D) A religião é uma instituição social que existe ao longo da história e
nas mais diversas sociedades, mas cujo fim está próximo.
(E) Autores da Sociologia e da Antropologia atribuíram diferentes razões
para a formação das religiões, como a possibilidade de sucesso e a vontade
humana de poder.
21. Assinale a alternativa correta sobre os mitos.
(A) Os mitos são narrativas com o objetivo de trazer ensinamento moral,
cujos personagens são animais dotados de qualidades humanas.
(B) Os mitos são narrativas que misturam fatos, lugares reais e históricos
com acontecimentos que são fruto da fantasia.
(C) Os mitos são narrativas que acontecem em qualquer lugar e tempo
(presente, passado ou futuro) e não se aprofundam nas características
físicas e nas ações dos personagens. Sua função é procurar levar o narrador
a se envolver na trama.
(D) Os mitos são narrativas sobre a origem do mundo, dos homens e das
coisas, por meio das relações entre deuses e forças sobrenaturais cuja ação
acontece quando o mundo foi formado, o princípio.
(E) Os mitos sempre se basearam em acontecimentos reais, com o único
propósito de explicar o passado.
22. Assinale a alternativa INCORRETA.
(A) As culturas religiosas do mundo todo se desenvolvem por meio da
linguagem simbólica, que transmite, por meio de seus mitos, ensinamentos
fundamentais e que se traduzem na poética do corpo, por meio dos rituais. As
tradições religiosas se valem de suas histórias sagradas para transmitir
mensagens profundas aos seus seguidores. Nelas, muitos segredos são
revelados em parte, mantendo assim a sua parcela de mistério.
(B) Na busca pela totalidade, pela integração, os mitos religiosos cumprem
um papel fundamental: eles organizam e apresentam aos seres humanos
possibilidades de superação e de maior contato consigo mesmo, com o outro,
com a natureza e com o sagrado.
(C) Pelos mitos, as pessoas se aproximam do mistério. É por essa perspectiva
que compreendemos o mito, no contexto das religiões. O mito religioso é a
expressão verbal do mistério, o qual guarda e, ao mesmo tempo, revela
conhecimentos sagrados. Ele é essencialmente simbólico e cumpre a tarefa de
enviar mensagens que atingem os planos conscientes e inconscientes dos seres
humanos.
(D) O mito organiza entendimentos de mundo e fornece a inspiração necessária
para dar sentido para a vida e conduzi-la conforme um plano, muitas vezes,
considerado divino.
(E) O mito foi superado no ocidente, cedendo lugar ao pensamento filosófico
e científico, devido à assimilação que os modernos fizeram da sabedoria dos
povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.
23. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e
assinale a alternativa com a sequência correta. São funções dos textos
sagrados escritos:
( ) registrar a tradição religiosa como forma de preservar a experiência religiosa fundante. Assim, a religião organiza sua estrutura religiosa, seus ritos, símbolos, mensagens, entre outros.
( ) comunicar a experiência religiosa aos fiéis da religião, a fim de que o “divino” se faça presente para o homem religioso e o grupo encontre orientações e ensinamentos.
( ) atualizar a experiência original no tempo e no espaço, afinal, independente do período, o texto sagrado mantém a mesma estrutura, sendo utilizado para orientar a vida do homem nos cultos e na educação religiosa.
( ) certificar, por meio de seus escritos, as experiências religiosas do grupo em todos os tempos.
( ) registrar a tradição religiosa como forma de preservar a experiência religiosa fundante. Assim, a religião organiza sua estrutura religiosa, seus ritos, símbolos, mensagens, entre outros.
( ) comunicar a experiência religiosa aos fiéis da religião, a fim de que o “divino” se faça presente para o homem religioso e o grupo encontre orientações e ensinamentos.
( ) atualizar a experiência original no tempo e no espaço, afinal, independente do período, o texto sagrado mantém a mesma estrutura, sendo utilizado para orientar a vida do homem nos cultos e na educação religiosa.
( ) certificar, por meio de seus escritos, as experiências religiosas do grupo em todos os tempos.
(A) V – V – V – V.
(B) F – F – F – F.
(C) V – F – V – F.
(D) F – V – F – V.
(E) V – V – F – F.
24. As mandalas são formas de textos pictóricos e têm como finalidade
passar ensinamentos religiosos. Elas provêm da língua sânscrita e
significam
(A) caminho de luz.
(B) revelação divina.
(C) círculo sagrado.
(D) purificação interior.
(E) mandamento divino.
25. Com a intenção de preservar a unicidade, as religiões estabelecem
critérios para a interpretação e compreensão dos livros sagrados. Em
relação a esses critérios, analise as assertivas e assinale a alternativa
que aponta a(s) correta(s).
I. O livro sagrado é o centro da tradição religiosa e deve ser respeitado.
II. A mensagem escrita no livro sagrado é preservada ao longo do tempo. Mesmo o texto sendo escrito em um período que não é o atual, sua experiência religiosa revela significado e orientação para o grupo religioso que a segue.
III. A narrativa da escrita é, ao mesmo tempo, sagrada e científica. O homem religioso, quando abre o livro sagrado, encontra uma mensagem de orientação para a sua vida e uma infinidade de teorias para os mais variados problemas científicos e filosóficos.
I. O livro sagrado é o centro da tradição religiosa e deve ser respeitado.
II. A mensagem escrita no livro sagrado é preservada ao longo do tempo. Mesmo o texto sendo escrito em um período que não é o atual, sua experiência religiosa revela significado e orientação para o grupo religioso que a segue.
III. A narrativa da escrita é, ao mesmo tempo, sagrada e científica. O homem religioso, quando abre o livro sagrado, encontra uma mensagem de orientação para a sua vida e uma infinidade de teorias para os mais variados problemas científicos e filosóficos.
(A) Apenas I e II.
(B) Apenas II e III.
(C) I, II e III.
(D) Apenas II.
(E) Apenas I e III.
26. Relacione os livros sagrados a seus respectivos significados e
assinale a alternativa com a sequência correta.
1. “Recitação”.
2. “Livro do caminho e da virtude”.
3. “Livros”.
4. “Saber e Conhecimento”.
5. “Ensinamento”.
( ) Vedas.
( ) Torá.
( ) Alcorão.
( ) Bíblia.
( ) Tao Te Ching.
2. “Livro do caminho e da virtude”.
3. “Livros”.
4. “Saber e Conhecimento”.
5. “Ensinamento”.
( ) Vedas.
( ) Torá.
( ) Alcorão.
( ) Bíblia.
( ) Tao Te Ching.
(A) 5 – 1 – 3 – 2 – 4.
(B) 4 – 5 – 1 – 3 – 2.
(C) 1 – 2 – 5 – 4 – 3.
(D) 2 – 4 – 5 – 3 – 1.
(E) 3 – 5 – 1 – 2 – 4.
27. Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e
exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das
diferentes religiões no mundo. Sobre os símbolos religiosos, analise as
assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. Kipá: uma espécie de pequeno chapéu que os judeus costumam usar para cobrir a cabeça. Ele é símbolo de submissão à vontade de Deus, e coloca o homem em posição de humilde servidor de sua vontade.
II. Lótus: em diversas tradições religiosas orientais simboliza o princípio da reencarnação. Para o Budismo e o Hinduísmo o botão da flor de Lótus na superfície das águas primordiais simboliza a totalidade de todas as possibilidades ainda não manifestadas antes da criação do mundo é também símbolo do coração do homem.
III. Chave: o simbolismo da chave está no fato de servir tanto para abrir como para fechar. Na Umbanda, significa a abertura dos caminhos para a felicidade. No Budismo simboliza a felicidade, pois é utilizada para abrir o celeiro de arroz no Japão (no sentido espiritual simboliza os tesouros escondidos). Para o catolicismo refere-se ao poder concedido ao apóstolo Pedro de ligar e desligar as pessoas ao reino dos céus.
I. Kipá: uma espécie de pequeno chapéu que os judeus costumam usar para cobrir a cabeça. Ele é símbolo de submissão à vontade de Deus, e coloca o homem em posição de humilde servidor de sua vontade.
II. Lótus: em diversas tradições religiosas orientais simboliza o princípio da reencarnação. Para o Budismo e o Hinduísmo o botão da flor de Lótus na superfície das águas primordiais simboliza a totalidade de todas as possibilidades ainda não manifestadas antes da criação do mundo é também símbolo do coração do homem.
III. Chave: o simbolismo da chave está no fato de servir tanto para abrir como para fechar. Na Umbanda, significa a abertura dos caminhos para a felicidade. No Budismo simboliza a felicidade, pois é utilizada para abrir o celeiro de arroz no Japão (no sentido espiritual simboliza os tesouros escondidos). Para o catolicismo refere-se ao poder concedido ao apóstolo Pedro de ligar e desligar as pessoas ao reino dos céus.
(A) Apenas I e III.
(B) Apenas II.
(C) Apenas I e II.
(D) I, II e III.
(E) Apenas II e III.
28. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s)
correta(s).
I. Para a comunidade judaica, o ciclo anual, mensurado por calendário lunissolar, começa, geralmente, em meados de setembro ou começo de outubro, quando se comemora Rosh Hashanah, a cabeça do ano, conforme a tradição, correspondente à data da criação do mundo, 3760 anos a. C.
II. Para a comunidade judaica, a necessidade de começar bem o novo ano, renovado, purificado e sem ressentimentos, concretiza-se no grande ritual de Yom Kippur, o dia do Perdão, que inclui jejum completo de vinte e quatro horas.
III. A datação do tempo a partir do que se supunha ser a data de nascimento de Cristo foi proposta por Paulo, em suas cartas, e pelos evangelhos de Mateus e João.
I. Para a comunidade judaica, o ciclo anual, mensurado por calendário lunissolar, começa, geralmente, em meados de setembro ou começo de outubro, quando se comemora Rosh Hashanah, a cabeça do ano, conforme a tradição, correspondente à data da criação do mundo, 3760 anos a. C.
II. Para a comunidade judaica, a necessidade de começar bem o novo ano, renovado, purificado e sem ressentimentos, concretiza-se no grande ritual de Yom Kippur, o dia do Perdão, que inclui jejum completo de vinte e quatro horas.
III. A datação do tempo a partir do que se supunha ser a data de nascimento de Cristo foi proposta por Paulo, em suas cartas, e pelos evangelhos de Mateus e João.
(A) Apenas I e III.
(B) Apenas I e II.
(C) Apenas I.
(D) Apenas III.
(E) Apenas II e III.
29. Referente às explicações que as diversas religiões procuram dar aos
seus adeptos para a vida além da morte, assinale a alternativa correta.
(A) Para o Judaísmo e o Islamismo, além de outras religiões, a pessoa volta
a viver em um novo ser, podendo reencarnar várias vezes até atingir a
perfeição, quando então está livre desse ciclo.
(B) Uma variante da reencarnação é a transmigração de almas. Para o
Cristianismo, a alma transmigra, passa de um corpo ao outro, humano ou não.
(C) Os seguidores do Budismo e do Espiritismo creem na ressurreição, porém
com concepções e características particulares. Ressurreição é o entendimento
de que a alma volta a ter vida, ressuscita para uma vida nova, não mais
humana, mas sim espiritual, em um ambiente chamado de céu, ou de inferno.
(D) No Vedas, livro sagrado do Hinduísmo, está escrito na surata nº 7,
versículo nº 29: “Assim como vos criou, retornareis a Ele”. Essa é a base
hindu para afirmar que se vive uma única vez e se ressuscita para a vida
eterna.
(E) Para as religiões africanas, o ser volta aos antepassados, aos
ancestrais. Para a ancestralidade, quando um avozinho morre, seu espírito
continua vinculado à família, ao clã, ajudando mesmo após a sua morte
aqueles que ele ama.
30. A existência do pluralismo religioso e, portanto, do diálogo entre os
diversos sujeitos, em determinada sociedade, vai depender da flexibilidade
e da dialogicidade existentes no interior do campo religioso. As razões
para a existência da flexibilidade e da dialogicidade estão no interior de
cada expressão religiosa e dependem dos seguintes aspectos, EXCETO
(A) reafirmação da exclusividade da religião como caminho para a salvação
humana.
(B) representatividade dos diversos segmentos sociais na religião, igreja ou
grupo religioso.
(C) posição predominante dos leigos na produção dos bens religiosos.
(D) vínculos mais flexíveis da religião com a tradição e uma concepção menos
rígida do poder religioso.
(E) a autocompreensão da relatividade do seu lugar no campo religioso.
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